segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

COM POUCAS CHUVAS, A COLHEITA CAI PELA METADE!

          Hoje dia 29 de fevereiro (ano bissexto) último dia do mês e o sol já amanheceu por aqui em São José de Princesa no sertão da Paraíba, abrasador. Os roçados que vinham até a metade do mês num viço só, quando mais precisaram da chuva para completar o ciclo do seu crescimento, ela faltou e as lavouras de milho, feijão carioquinha e feijão de corda estão se acabando sem água. O milho não desenvolveu e já pendoou  mesmo sem ter crescido o suficiente, o feijão carioca na flor, precisa de mais chuva para segurar algum carrego e o feijão de corda, o único que aguenta uma pequena estiagem , esse deu pela metade, pois o feijão de corda ligeiro, como se produz por aqui ele tem capacidade de dar até três carregos e só vai dar pra colher uma vez, como se ver aí na foto com agricultor e homem de muita fé nos santos de proteção, Ozório Vicente.
        Como tudo nesse mundo estar entregue nas mãos de Deus, uma roça como essa tem a capacidade de dar aproximadamente umas 15 sacas de feijão de corda, se Deus quiser ainda pode dar, mas como as plantas já encerram a floração é quase certo que só dê pela metade, e é como diz o próprio Ozório: " a gente ainda tem que dar graças a Deus".
           O que é de impressionar no homem do campo da mão calejada e rosto marcado com o avanço do tempo é o tamanho de sua fé em Deus e nos santos de proteção, como o santo querido senhor São José, no santo guerreiro contra a guerra, a fome e a peste, santo São Sebastião, em 'Padim Ciço' do Juazeiro, em Frei Damião e tantos outros venerados por esse povo forte do serão nordestino.
     Aqui Ozório coloc no saco o que já colheu hoje de manhã, feijão de corda maduro e seco.

Fotos e texto;
Rena Bezerra

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

O SERTÃO ESTAR FLORIDO

O jardim de mamãe estar florido
cada rosa com a sua perfeição,
rosa graxa, onze horas, flor do ipê
flor de nim, bugavi, margaridão,
inda tem copo de leite e flor do bredo
cada qual enfeitando o arvoredo
e florindo cada espaço do sertão.
O cenário agora é outro, pois só Deus
tem pra dar e mudar toda paisagem,
os resquícios dos arbustos ressequidos
se mandaram junto com a estiagem,
o que tem por aqui para mostrar
é um quadro que dar gosto de olhar
dum sertão que mudou toda roupagem. 
Quando chove no sertão tudo se enfeita
nosso clima ele fica diferente,
o jardim que outrora tava seco
num minuto fica verde novamente,
a tristeza pega o saco e vai embora
nossa mata se alegra logo flora
alegrando o sertão e nossa gente.
(Alamanda trepadeira)

Ipê de Jardim quase centenário, por incrível que pareça essa árvore tem perto de cem anos, quando meu pai casou e veio morar aqui no chalé já encontrou este lindo Ipê de Jardim. 

fotos e versos
Rena Bezerra




quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

MUSEU DOS TRÊS PANDEIROS

Recentemente estive visitando em Campina Grande o Museu de Arte Popular da Paraíba, mais conhecido como Museu dos Três Pandeiros que fica situado nas margens do açude velho e apresenta um material riquíssimo no que diz respeito a nossa Literatura de Cordel, nosso artesanato e os principais cantores e cantoras que muito bem representam o nosso Nordeste por todo o país e por todo o mundo.
Eu aqui na sala da Literatura de Cordel dando uma olhada nas xilogravuras que dão mais vida nas histórias contadas nos folhetos.
Ao lado das centenas de cordéis de grande nomes da nossa literatura, como, o pai do cordel Leandro Gomes de Barros, José de Assis Camelo, Zé Da Luz, Manoel Monteiro e outros tantos que fizeram de seu dom um meio de sobrevivência e de entretenimento para os amantes do cordel.
Sala do artesanato.
Ao lado da vestimenta principal do nosso vaqueiro, o gibão e o chapéu de couro.
Na sala da música popular nordestina ouvindo a grande Marinez e sua gente.

          E assim termina meu passeio cultural em nosso museu que estar aberto de terça a domingo de manhã e a tarde lhe esperando para mostrar todo nosso acervo e toda a nossa cultura.

Fotos e texto
Rena Bezerra


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

O AMOR QUE UM DIA NÓS VIVEMOS...

FOI REAL, VERDADEIRO E MUITO INTENSO
O AMOR QUE UM DIA NÓS VIVEMOS


Lembro o dia quando eu te avistei
No coreto lá da praça da matriz
Teu semblante sorridente, tão feliz
Me flechou e de você me aproximei.
De mansinho por ali nada falei
Fui chegando até que nós nos conhecemos
Conversamos, nos olhamos, debatemos
Já sentindo um desejo tão imenso,
FOI REAL, VERDADEIRO E MUITO INTENSO
O AMOR QUE UM DIA NÓS VIVEMOS.

Foi namoro e foi frisson de estudante
Que passou por semanas e cresceu
Quando eu vi essa força me envolveu
Me deixou meio aéreo, esvoaçante.
Nos seus braços me sentia bem possante
Que fazia meus castelos tão supremos
E eu não sei o que foi que cometemos
Pra nosso caso sem por que ficar suspenso,
FOI REAL, VERDADEIRO E MUITO INTENSO
O AMOR QUE UM DIA NÓS VIVEMOS.

O destino separou as nossas vidas
Só não fez desligar o sentimento
Que eu trago no meu ser como alimento
Das vontades que não foram percorridas.
 As façanhas que por nós foram vividas
 Faz com que até hoje nos lembremos
E se o destino nos unir, que celebremos
Esse caso tão viril e tão extenso,
FOI REAL, VERDADEIRO E MUITO INTENSO
O AMOR QUE UM DIA NÓS VIVEMOS.

Poeta

Rena Bezerra
São José de Princesa - PB

domingo, 14 de fevereiro de 2016

A VONTADE DO POVO SÓ DEUS PODE IMPEDIR!

          Há! Se todo mundo tivesse acesso e direito a internet para ver charges interessantes como essa aqui que mostra um cidadão sem teto, sem emprego, sem comida, sem nenhuma perspectiva de dias melhores e ainda por cima ter que receber em sua humilde residência os candidatos que virão agora durante a campanha para prefeito e vereador. Muitos que já estão no poder nunca tiveram a menor vontade de fazer nada pelo bem comum dos habitantes de seu município, outros que todas as campanhas se candidatam para usufruto próprio estão se preparando para novamente chegar na casa do homem simples e com uma conversa mole enrolar todos em busca unicamente do voto, e de pois de conseguido botar numa sacola para vender aos pretensos candidatos a deputado por aí a fora.
       Dentro da política tem muitos homens e mulheres de bem e compromissados com o bem comum, são pessoas como estas que devem ser vistas e ser dada a chance de governar um município, pessoas que no dia a dia estão em contado pessoal com o povão, no corpo a corpo, o povo quer olhar no olho do cidadão e da mesma forma ser retribuído, o povo que ação e não enrolação, o povo quer a verdade e não falsidade, o povo quer simplesmente ter o direito de escolher o melhor sem interferência de nada nem de ninguém. Que deixemos o povo seguir quem eles queiram seguir...a vontade do povo e a repugnância do povo só Deus pode impedir.

Por Rena Bezerra
          

sábado, 13 de fevereiro de 2016

VAI COM DEUS AMIGO CÍCERO!

Hoje "ela" veio buscá-lo. Era assim como Cícero Cabral se referia a morte, ele o chamava de "Ela", e ainda por cima dizia: "Quando ela quiser vim me chamar, eu estou pronto para ir a viagem". E hoje de manhã na capital do estado, João Pessoa, Cícero foi ao encontro do pai.
          Nascido e criado em São José de Princesa, Cícero era dono de uma espiritualidade jovial espetacular, sempre sorridente, passou anos levando na esportiva a doença que hoje lhe acometeu.
         Foi vereador por Manaíra, terra que lhe adotou ainda jovem quando seu pai Félix Cabral transferiu residencia para lá, ele deixa viúva a Srª. Francisca Diniz conhecida por Dona Chiquita, os filhos Gaudêncio, Félix, Zé Mário e Gracinha, netos, irmãos, noras e amigos.
          Por toda a sua vida foi um homem íntegro, trabalhador e cumpridor de seus deveres, foi um pai dedicado e é exemplo a ser seguido, temente a Deus, católico e devoto de Nossa Senhora da Conceição padroeira de sua terra natal São José, todos os anos ele assistia missa de 08 de dezembro com todos os seus conterrâneos.
          O corpo chegará na parte da noite de hoje em sua residência em Manaíra e o sepultamento será amanhã domingo às 1600Hs no cemitério de Manaíra.
         Aqui deixo meu abraço de pesar a todos os familiares do inesquecível Cícero Cabral.

Por Rena Bezerra.
Os irmãos Cícero e Maria Cabral batendo um papo em Serra Talhada-PE.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

O QUE FAZER COM O GADO DE CEIÇÃO?


A PISTA NÃO É LOCAL
DE GADO FAZER PASTAGEM.

LIBERDADE A TODO MUNDO
A LEI DIZ QUE TEM QUE TER
SÓ NÃO PODE É EXCEDER
NEM NO ERRADO IR AO FUNDO.
O DESCASO É ORIUNDO
POR GENTE QUE CRUZA OS BRAÇOS
E FICA FAZENDO AGRAÇOS
AO UM PERIGO EMINENTE,
TRATANDO DE INDIFERENTE
POSSÍVEIS ESTARDALHAÇOS.

DONA CEIÇÃO TEM DIREITO
DE CRIAR SUA BOIADA
BEM NUTRIDA, BEM CUIDADA
SEM ACHAR NEM UM DEFEITO.
SÓ TA ERRADA NO JEITO
COMO ELA QUER CRIAR
POIS PISTA NÃO É LUGAR
DE GADO FAZER PASTAGEM,
POIS FOI FEITA PRA RODAGEM
DO PROGRESSO TRAFEGAR.

QUE ELA CRIASSE BEM
SEU RABANHO ADORADO
MAIS QUE TRANCASSE SEU GADO
NO SEU TERRENO QUE TEM.
POIS A VIDA DE ALGUÉM
PRECISA SER CONSERVADA
E ACONTECENDO UMA TROMBADA
ENTRE UM VEÍCULO E UMA RÊS,
PODE DEIXAR DE UMA VEZ
UMA FAMÍLIA ACABADA.

DIARIAMENTE SE VER
NA CHEGADA DE PRINCESA
CEIÇÃO COM TODA DESTREZA
SUA BOIADA TANGER.
MAS ELA TEM QUE ENTENDER
QUE AÍ NÃO É LUGAR
FICA RUIM PRA TRAFEGAR
COM CARRO, MOTO E A PÉ,
 E AFINAL DE QUEM QUE É
AS MEDIDAS PRA TOMAR?



POETA
RENA BEZERRA