quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Tiraram o poste! O Bom senso falou mais alto.

Foto de hoje na Rua Dr. Paulo Frazão na Praça da Estrela.

          Até que enfim o bom senso falou mais alto no caso que envolve o poste fincado no meio da Rua Dr. Paulo Frazão, em frente a praça de Eventos Natália do Espírito Santo em Princesa Isabel-PB.
          Segunda feira passada dia 04, postei aqui nesse veículo de informação, uma matéria o tanto quanto inusitada, onde mostrei através de fotos a ligação de uma caixa padrão de energia elétrica ligada pelos funcionários da Energisa em pleno meio da rua, literalmente no meio da rua, há mais de metro do meio fio, mas hoje passando por aquele logradouro pude constar que retiraram o bendito poste, não sei a quem devo direcionar o MUITO OBRIGADO deste Blog que trabalhou mais como Prestação de Serviços do que como um agente disseminador de futricas. De qualquer forma nosso muito OBRIGADO, a rua agora estar livre para que o tráfego de veículos automotores possa circular tranquilamente.

Foto e texto

Rena Bezerra
06/12/17

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Poste Plantado no meio da Rua no Centro Histórico de Princesa Isabel-PB.

Poste plantado no meio da Rua Dr. Paulo Frazão na Praça de Eventos


          Essa situação inusitada estar acontecendo em Princesa Isabel, há aproximadamente 15 dias atrás aconteceu à festa de emancipação política da cidade e naquela ocasião foi instalado um parque de diversões nas mediações da Praça Natália do Espírito Santo onde acontece a festa, até aí tudo bem, tudo dentro da normalidade, mas como não existe nada perfeito, aconteceu esse episódio o tanto quanto inusitado. 
          Para instalar as máquinas do Parque de Diversões do amigo Zezito do Cruzeiro, a Energisa, empresa que fornece a Energia elétrica em nossa região exigiu do proprietário do parque um padrão de energia e obviamente um lugar para instalar o tal padrão, daí que o negócio ta pegando, INSTALARAM O POSTE NO MEIO DA RUA, em frente às residências e ainda hoje exatos 16 dias após o parque ter desarmado, o POSTE ainda se encontra no mesmo lugar no meio da rua. Agora me digam, como é que pode uma coisa dessas?

ISSO NÃO EXISTE NÃO! 

          O que eu quero saber com essa matéria é: QUEM É QUE VAI TIRAR O POSTE DO MEIO DA RUA? E se acontecer um acidente de moto ou de carro, porque a noite é bem provável que isso possa acontecer, quem será o responsável pelos danos, físicos ou materiais? 


Poste pode causar acidente e ninguém o tira do meio da rua.

          Aí não tem como não terminar esse texto com uma frase tão usada em cidades interioranas como a nossa: SÓ EM PRINCESA MESMO ACONTECE UMA CENA DESSAS?

POSTE PLANTADO NO MEIO DA RUA NO CENTRO HISTÓRICO DE PRINCESA ISABEL.

Fotos e texto
Rena Bezerra
04/12/17



segunda-feira, 20 de novembro de 2017

O QUILOMBO DO LIVRAMENTO FESTEJA COM MUITA FESTA O DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

          Numa tarde memorável o Quilombo do Livramento aqui no município de São José de Princesa-PB, festejou neste domingo 19 de novembro o Dia da Consciência Negra com muita dança do coco de roda além de outras apresentações culturais que foram vista por centenas de remanescentes quilombolas e visitantes de outras localidades vizinhas e até mesmo de outras cidades, como Princesa Isabel-PB e Triunfo no vizinho estado de Pernambuco.

                                    História do Dia Nacional da Consciência Negra

          "Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
           A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também uma forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo."

          A festa teve início as 13:00hs com a celebração da santa missa com nosso pároco Frei Geraldo e logo após no pátio da capela que tem como santo protetor o glorioso São José se iniciou as apresentações culturais, como a danças típicas da cultura negra, o coco de roda, o carimbó(dança típica do Pará), meninas cantando a embolada, apresentação dos poetas cordelistas Valbam Lopes e Rena Bezerra onde na oportunidade apresentaram cordéis relatando em versos toda a saga dos negros do Livramento e por último teve o desfile para escolher a garota beleza afro-descendente, tudo com a  participação e organização dos alunos e professores da Escola Municipal Joaquim Jovino do Quilombo e com participação de escolas da zona rural de Triunfo-PE, na oportunidade quero enfatizar o trabalho e todo esforço dos funcionários da Escola do Quilombo do Livramento na pessoa da Diretora Paula Santos.

Garotas quilombolas apresentando danças com raízes afrodescendentes

Frei Geraldo no momento de parte religiosa da festa.

Altar da Capela do padroeiro São José.

Centenas de pessoas marcaram presença na festa da Consciência Negra.

Pessoas da comunidade e de cidades como Princesa Isdabel-PB e Triunfo-PE.

Mais danças que mostram a cultura quilombola.

Carimbó(Dança indigina originário do estado do Pará.

Alunos da Escola do Quilombo mostram através da dança todo seu amor pela pátria.

Poeta Rena Bezerra fazendo sua declamação com o cordel O Quilombo do Livramento na festa da Consciência Negra.

Dona Rosa Quina, uma das últimas contadoras da história do surgimento do Quilombo do Livramento e sua filha assistindo as apresentações.

Poeta cordelista Valbam Lopes dando seu show na apresentação de um belíssimo cordel relatando toda a vida dos negros quilombolas.

Seu Manoel Filismino, um dos descendentes dos primeiros negros que vieram para o quilombo, hoje em cadeira de rodas mais cheio de histórias para contar.

O poeta Rena Bezerra ladeado por Dona Chicola e sua irmã, ambas netas de um dos desbravadores do quilombo, Zé Gago.

Plateia atenta assistindo as apresentações, gente de vários lugares prestigiando a grande festa.

Maria Valdileide e Janaína Santos com o poeta Rena Bezerra, elas são representantes legítimas da beleza negra no Quilombo do Livramento.

Depois das apresentações teve um grande show com o cantor Zé Cavalcanti onde a comunidade festejou com muito forró e outros rítmos até altas horas.

Fotos: Rena Bezerra, Paula Santos ,Valbam Lopes e Loura.
Matéria: Rena Bezerra

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

IMBU - O COMANDANTE DA CAATINGA


IMBU - O COMANDANTE DA CAATINGA

I
Não pode existir sertão
Sem jurema e marmeleiro,
Sem nosso mandacaru
Xique-xique e juazeiro,
E sem o grande enfrentante
Da caatinga o comandante
Que é o nosso imbuzeiro.

II
Resistente o ano inteiro
Cai a folha, mas não morre,
Na sua raiz existe
Batatas que lhe socorre,
E quando a seca castiga
O tronco a raiz instiga
E a bolsa d’água recorre.

III
A água no caule corre
Deixando a planta nutrida,
A gente só vê os galhos
Numa paisagem sofrida,
Mas começou trovoada
A planta já preparada
Demonstra sinais de vida.

IV
A flor já vem em seguida
Junto uma nova folhagem,
Por todo nosso sertão
Se modifica a paisagem,
Com nosso velho imbuzeiro
Deixando o sertão inteiro
Com uma nova roupagem.

V
Ressurge com outra imagem
O sertão é renovado
Por todo canto se vê
Um pé de imbu carregado,
É fartura em demasia
Se junta em cuia, em bacia
Além dos que são chupado.

VI
Ele é utilizado
No almoço ou na merenda,
Podemos também usá-lo
Como forma de oferenda,
Para alguém que aprecia
Mas na feira ou rodovia
Ele é produto de venda.

VII
Se encontra também na venda
No bar que reúne a massa,
O dono do botequim
Tem ele pra dar de graça,
Para aquela freguesia
Que ta ali todo dia
Tomando a sua cachaça.

VIII
Também existe na praça
Dessa fruta fabricada,
O picolé e o suco
A nossa velha cocada,
E fechando os derivados
Termino com os agrados
Da saborosa imbuzada.

IX
Nessa caatinga enfincada
Sobreviver é o papel,
O imbuzeiro resiste
Como um presente do céu,
Na sua sombra frondosa
Não tem coisa mais gostosa
Que um imbu feito mel.



Este cordel é oferecido ao amigo e técnico da Emater-PB, lotado no escritório Regional de Princesa Isabel, Tarantine Silva e a todos os sertanejos resistentes as estiagens e forte como os umbus eu também ofereço.

Poeta cordelista
Rena Bezerra

21/09/17

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

CORDEL: DIA 07 DE SETEMBRO

DIA 07 DE SETEMBRO
( Escola Nª. Senhora do Bom Conselho- Princesa Isabel-PB)


Dia 07 de setembro
O dia tão esperado,
“O Ginásio” desfilava
Supremo no seu legado,
Tinha que ser de primeira
Pois o Colégio das Freiras
Botava também pegado.

Quando saia o desfile
Na Rua São Roque ia,
Cruzava pra Rua Nova
A Rua Grande descia,
Era de grande emoção
E lá pra’s bandas do Cancão,
O calçamento tremia.

Descia na Avenida
Era tudo muito belo,
Por ali tinha o encontro
Com a Escola Gama e Melo,
Sem ter nada que proíba
Se louvava a Paraíba
E o nosso verde e amarelo.

Quando tocava os dobrados
Era muita a emoção,
Se aumentava a cadência,
Do tarol e do bombão,
Os maestros sempre ali
De um lado Benammí
Do outro Chico Mourão. 


O pelotão das meninas
Era lindo de se vê,
Bem vestidas sem adornos
Nem modelo degodê,
Camisa branca alvejada
De saia azul bem pinçada
Sem maquiagem ou laquê.

No pelotão dos rapazes
Também não tinha mamata,
Genésio não perdoava
Exigia a coisa exata,
Sem frescura e sem ter banca
Calça azul, camisa branca
Sapato, quepe e gravata.

Palma da mão estendida
Passo firme, rosto erguido,
Sem falatórios na fila
Sem cochichos ao pé do ouvido,
Todo mundo muito atento
E aquele lindo momento
Jamais será esquecido.

Vou acabar o desfile
Não quero me prolongar,
Vou deixar só a lembrança
Pra quem quiser relembrar,
Dos tempos de estudante
Que por menos um instante
Da vontade de voltar.


Poeta cordelista
Rena Bezerra


sábado, 2 de setembro de 2017

CORDEL - Princesa e seus Topônimos - As Ruas da Minha História


PRINCESA E SEUS TOPÔNIMOS
“As ruas da minha história”

A Coronel Marcolino
Mostrando a sua grandeza,
Antigamente era aonde
Morava toda nobreza,
Hoje no dia atual
É centro comercial
No coração de Princesa.

Presidente João Pessoa
Aqui virou avenida,
Um homem que no passado
Aqui não teve acolhida,
Por ser figura notória
Faz parte de nossa história
Homenagem é merecida.

Rua Arrojado Lisboa
Conhecida por Cancão,
Na sua simplicidade
Também merece menção,
Por acolher moradores
Guerreiros, trabalhadores
Desde a sua fundação.

A bela Professor Rosas
Acolhe a terceira idade,
Ela é aconchegante
Repassa tranqüilidade,
Cresceu vagarosamente
Ela hoje está presente
Bem no centro da cidade.

Velha Rua da Cadeia
Ou Rua Conrado Rosas,
Por ter se feito num alto
É das ruas mais vistosas,
Honrando o nome que tem
Nela se encontra também
Famílias maravilhosas.

A Rua São Roque é
Hoje a maior da cidade,
Também acolhe o comércio
Com originalidade,
O trânsito nela se esvaia
Do centro ao Bairro Maia
Com muita intensidade.

Rua Sólon de Lucena
Faz parte da fundação,
Foi nela que edificaram
O trono da educação,
Reflete feito um espelho
Nossa Escola Bom conselho
Também merece menção.

Presidente Suassuna
Conhecida por Cruzeiro,
Saída pra capital
Ou pra qualquer paradeiro,
Quem vem chegando ela abraça
Mostrando o ar da graça
Desse povo hospitaleiro.

‘Canhoto da Paraíba’
O nosso Chico Soares,
Também virou logradouro
Aqui e em outros lugares,
Na Praça Frei Damião
O mágico do violão
Deixou seu nome nos lares.

Cel. Marçal Florentino
Um grande da região,
La na Praça Padre Cícero
É sua localização,
Viveu seu tempo de glória
Deixou seu nome na história
Na grande revolução.

A São Vicente de Paula
Por muito tempo acolheu,
O povo simples pacato
Que em Princesa viveu,
Ela foi abençoada
Quando foi agraciada
E o Hospital recebeu.

Tem a Rua Cônego Floro
Antiga Rua do Silo,
Situada ali no centro
Acolhe um povo tranqüilo,
Moradores bem decentes
Que vivem tranquilamente
Cada qual com seu estilo.

Rua Tenente Oliveira
De gente humilde e pacata,
Hoje Praça da Saúde
Localização exata,
Acompanha a fundação
Tempo que a população
Botava água na lata.

A de nome mais bonito
Tem o nome de Saudade,
Nela passa a riqueza
A pobreza e vaidade,
Passa a luxúria, avareza
A soberba, boniteza
Pra morar na eternidade.

Aqui nós temos as praças
Mais lindas dessa ribeira,
Natália do Espírito Santo
Nossa maior fazendeira,
(Se chama Estrela ou Lagoa)
Praça Epitácio Pessoa
E a Cel. Zé Pereira.

Praça José Nominando
‘Seu’ Marçal, Maria Aurora,
Rua Padre Arcoverde
Que conserva até agora,
O seu belo casario
Que até hoje resistiu
Ao progresso que devora.

Também temos outras ruas
Que vieram referendar,
Várias personalidades
Deste distinto lugar,
São tantas ruas com nomes
Próprios e com cognomes
Que dá trabalho falar.

Então assim terminei
Essa minha trajetória,
Pelas ruas principais
Fiz um passeio de glória,
Não ficou um só lugar
Foi muito bom relembrar
As Ruas da minha história.

Poeta cordelista
Rena Bezerra

-Esse cordel está sendo apresentado pela professora da rede estadual da Escola Gama e Melo, Joseane André, no Projeto Pedagógico de mesmo nome, Princesa e Seus Topônimos - As Ruas da Minha História -


segunda-feira, 28 de agosto de 2017

EDILSON BEZERRA - UM SERTANEJO VALENTE


EDILSON BEZERRA
UM SERTANEJO VALENTE

Lembro de meu pai suado
Quando chegava da roça
Pele queimada, mão grossa
O corpo muito cansado.
Botava as tralhas de lado
Ficava um pouco esperando
O corpo ali resfriando
Sentado na preguiçosa,
Fumando e soltando prosa
E muitas vezes cantando.

O sol ia castigando
Esse sertão sofredor
Mas ele com destemor
Seguia ali trabalhando.
O ano inteiro teimando
Mostrando a sua bravura
Com muita desenvoltura
Seguia no seu sertão,
Cuidando da criação
E firme na agricultura.

Essa era sua cultura
Vem de seus antepassados
Homens de bem, renomados
Zelosos na sua postura.
Se a vida seguia dura
Por causa duma estiagem
Que castigava a paisagem
Papai nunca reclamava,
Pois o seu peito estrondava
De muita fé e coragem.

Seguindo nessa linhagem
Papai era destemido
De natureza, polido
Refinado na linguagem.
Carregava na bagagem
Saber e honestidade
Bravura, sinceridade
Um caráter inabalável,
Além de tudo era amável
E um amigo de verdade.

Na nave dessa saudade
Papai é o comandante
Sinto ele a todo instante
Com sua suavidade.
Mesmo da eternidade
Ele aqui ta muito forte
Pois nunca temeu a morte
E assim eu fiquei sabendo
Que até mesmo morrendo
Ele ia ser o meu norte.

Rena Bezerra

28/08/17

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

O ADEUS DE EDELSON



O ADEUS DE EDELSON

Boêmio irremediável
Mecânico de qualquer frota,
Um sujeito bonachão
Sempre pronto na lorota,
Por aqui foi bom rapaz
Amante dos carnavais
E a vida inteira por Cota.

Apaixonado por política
Também tinha seu partido,
Sempre foi um “Boca preta”
Jamais fora corrompido,
Votava sem interesse
O seu partido era esse
Vitorioso ou perdido.

Mas Edelson era traído
Por seu pobre coração,
Vitima de um amor bandido
Muitas vezes foi ao chão,
Bebia para morrer
Mas jamais pôde esquecer
A sua grande paixão.

Igual a toda mulher
Cota tinha seu poder,
E o coração de Edelson
Ela fazia sofrer,
Mas ele jamais ligou
Toda vez que ela chamou
Ele vinha lhe atender.

E assim foram felizes
Eu tenho certeza disso,
Se Cota era perversa
Se Edelson foi omisso,
Só resta aqui relatar
Que nesse jeito de amar
Não tenho nada com isso!

Ele cumpriu a sentença
Hoje foi morar no céu,
Está deixando saudade
A turma do escarcéu,
Na cachaça, no amor
Aqui ele foi doutor
Cumprindo bem seu papel.

Que Deus lhe acolha bem
Embaixo de seus lençóis,
Hoje foi o grande encontro
De Edelson com a feroz,
Cedo ou tarde todos irão
Na mão ou na contramão
É caminho de todos nós.


Rena Bezerra

10/08/17

quinta-feira, 13 de julho de 2017

MADRUGADA GELADA!

(Foto do Facebook por Célio Biró)

          A cidade de Princesa Isabel no sertão da Paraíba e cidades próximas tem temperaturas abaixo do normal nesses últimos meses, os dias e as madrugadas tem sido congelantes. O mês de junho foi de muitas garoas e chuvas um tanto quanto consideráveis, entregando ao mês de julho com um clima extremamente frio, moradores da região e que tem boa memória falam que tem aproximadamente 20 anos que o sertão não vivia um frio tão grande assim, pelas ruas e em casa não tem um só vivente que não esteja protegido com casacos, blusas, cachecóis, meias, mantas e outros tipos de vestimentas que esquente o corpo da ação do tempo.
          Aqui vemos o relógio digital no largo da prefeitura em Princesa na madrugada dessas quinta feira dia 13 de julho marcando 16° graus, mas tem relatos que teve dias que ele marcou 13º graus na madrugada, durante o dia se tornou comum ver o relógio digital marcar 17º graus. Em São José de Princesa-PB, que fica mais próximo a Cidade de Triunfo,PE, não teve um dia sequer dos meses de junho e julho que a temperatura na madrugada não esteja na casa dos 14º graus e durante o dia 17 18° graus.
          A população se divide quanto a gostar ou não do frio, uns dizem que é muito melhor para dormir, é só se agasalhar bem e outros dizem que não gostam porque o frio só traz doenças, principalmente respiratórias, mas o certo é que o frio tem transformado nossa região do sudoeste paraibano em clima de cidade serrana.

Texto: Rena Bezerra
Foto: Facebook de Célio Biró

segunda-feira, 19 de junho de 2017

PRINCESA ESTÁ RETOMANDO A SUA VIDA NORMAL COM AS ÁGUAS DO SÃO FRANCISCO!

PRINCESA ESTÁ RETOMANDO
A SUA VIDA NORMAL COM AS ÁGUAS DO SÃO FRANCISCO!
(Pia do banheiro)

(Pia da cozinha)

DANDO VIVA AO TEMPO NOVO!

Já falei o quanto pude
já fiz poesia em cordel,
já rezei por providências
daqui da terra e do céu,
pra acabar com o sofrimento
e concluírem o abastecimento
de nossa Princesa Isabel.

Não quero falar de novo
do que passou nossa gente,
só quero olhar com fé
com direção para frente,
e pedir a Deus nosso pai
que daqui pra frente vai
ser melhor e diferente.

E eu senti o prazer
essa semana em meu lar,
quando eu abri a torneira
deu vontade de chorar,
aquela água jorrando
 passei a mão me banhando
não deu pra me controlar.

Depois levei ele a boca
provei sentindo o sabor
da esperança de um povo
que mergulhado em clamor,
esperava angustiado
esse dia anunciado
pra amenizar nossa dor.

Em nome de Deus eu quero
agradecer aos demais,
que doaram seu suor
as suas forças braçais,
aos homens engravatados
aos doutores diplomados
e a quem merecer mais.

Ainda falta chegar
em algumas residências,
mas Marquinhos de Verí
ta tomando as providências,
ele me falou bem certo
que pro fim isso ta perto
falta  algumas diligências.

Mas já está terminando
o sofrimento de um povo,
que já tem mais de dois anos
e agora tendo o aprovo,
das águas do São Francisco
a falta d'água é sem risco
 e então VIVA AO TEMPO NOVO!!!

Poeta Cordelista
Rena Bezerra 



(Lavanderia)

(Área de Serviço)

Fotos Rena Bezerra