quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Chuva forte com raios, trovões e ventos a mais de 50km/h em São José de Princesa-PB.

Ontem dia 22 deste mês de dezembro, assim que a noite caiu o tempo que já vinha fechado desde a tarde preparou uma maravilhosa chuva aqui em São José de Princesa e sítios adjacentes, por aqui no Alto dos Bezerras onde tenho um medidor pluviométrico foi medido exatamente 40mm. A chuva começou com ventos fortes que tinha uma sensação que ultrapassava mais de 60km/h, contorcendo árvores e destelhando algumas casas, foi tão forte, tanto o vento quanto a chuva que a água passava facilmente por entre as telhas caindo dentro das casas fazendo dessas uma verdadeira piscina. Nada que tirasse a alegria e entusiamo do sertanejo e da dona de casa que depois da chuva foi arrumar a casa na maior felicidade do mundo.
A chuva for marcada também com muitos raios e trovões de fazer levantar a esperança do caboclo sertanejo que vinha com o pé atrás quanto ao início das trovoadas. Com isso ele ta certo que as experiências do dia de Santa Luzia não falharam e que confiado em Deus vamos ter um 2016 com muita chuva para encher os açudes, barreiros, botar o riacho para tirar o cisco e fazer a sua plantação para depois comer muito milho assado, canjica, pamonha, bolo e fava com toicim dentro.
Fotos e texto
Rena Bezerra



6 comentários:

  1. Bom dia,que maravilha saber das notícias da minha terra natal de maneira tão poética! Depois da leitura do texto fiquei com água na boca para comer essa fava com toicin.parabéns, primo,perfeita a sua descrição.

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    1. Boa tarde agora prima.....Primeiro quero louvar a Deus por tamanha graça, cada pingo que cai aqui no sertão é uma graça em segundo lugar agradecer pelo comentário tão significativo pra mim e pra nós aqui e por fim ficar feliz por você ter conseguido postar seus comentários...rsrsrs

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    2. Amo ler os seus textos e sentia- me frustada quando não conseguia comentar.Agora me aguente kkkkkkkkkkkk

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    3. Amo ler os seus textos e sentia- me frustada quando não conseguia comentar.Agora me aguente kkkkkkkkkkkk

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  2. Bom dia,que maravilha saber das notícias da minha terra natal de maneira tão poética! Depois da leitura do texto fiquei com água na boca para comer essa fava com toicin.parabéns, primo,perfeita a sua descrição.

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  3. Caro Renan,

    Excelente Texto, que mostra a alegria que a chuva traz. O texto traduz o jeito do sertão, a fidelidade da linguagem que expressa à alegria. A fé que traduz a alegria é
    a mesma que em situação oposta, quando a terra se esturrica, quando a atmosfera cospe fogo e a nudez da caatinga fere os olhos, que com poucas lágrimas
    as economiza e não as deixa escorrer.
    Mesmo assim as reações, não se transfiguram como em “vozes da África” em que Castro Alves evoca: “Deus! ó Deus! onde estás que não respondes? Em que mundo, em que estrela tu te escondes, embuçado nos céus?”.
    Mas, ouve-se o canto, quase um lamento: “Meu divino São José, pela cruz que traz na mão, nem de fome, nem de sede, não mata seus filhos não”. E mesmo que o santo não atenda e continuem os dias de torturas da seca, a dor se transforma em esperança e a fé
    em alimento do espírito e este do corpo a espera da próxima chuva.
    Abs. Francisco G. De Andrade


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